Paixão

O texto abaixo foi escrito por uma pessoa muito próxima... meu irmão.
Achei super legal e pedi a autorização para publicar. Espero que vocês gostem...

"Amigos,
Ontem foi um dia triste.
Ser eliminado da Libertadores, jogando bem, no ano do centenário, foi doloroso.
Não foi tão ruim quanto o Brasil na Copa de 82, nem tão ruim quanto a final do paulista de 1974, nem mesmo tão ruim quanto a eliminação da mesma Libertadores em 1999 contra o Palmeiras. Mas foi muito chato de qualquer jeito.
Que sentimento é esse que une a gente com tantos desconhecidos, com um conjunto de jogadores, com um hino e um canto, um grito, a explosão de ver um gol... que paixão é essa que a gente sente pelo nosso time? Tentando entender acho que tem a nossa necessidade de coletividade, de pontos em comum, afinidade. Identificando um corinthiano eu já gosto do cara de antemão! Tem a coisa até da família, meu pai, meu avô, agora meu filho corinthianos. O sangue da gente é branco e preto. Tem a coisa do duelo, da disputa... o que seria da gente sem os palmeirenses? Mas é tudo muito mágico. Quando adolescente eu achava que a coisa mais importante do mundo era o futebol. Não mudei muito... Que prazer maluco é ver nosso time campeão, ainda mais com jogo de final, e como é que a gente grita tanto, e sente tanta alegria??!!! Nem na cama agente explode desse jeito!
Como disse meu primo Ricardo um dia: é a energia mais pura que existe!
Como é bonito ir num estádio, ver e ouvir a galera gritando, pular e gritar na hora do gol. É tudo magia...
Enfim, não sei se dá para entender. Mas é muito bom sentir.
Escrever pra vocês é um pouco pra botar pra fora também.
Gritar pela conquista é o êxtase, sofrer com a derrota é uma merda!...
Como todos passamos por isso, tô dividindo com vocês essa minha tristeza!
E sábado começar tudo de novo, agora no brasileirão!
Um grande abraço, torcedores!"

Como vocês puderam perceber, a habilidade para escrever é um dom de família... hahaha

Até por aí.